A articulação sacro-ilíaca e a sínfise púbica unem a pelve à coluna, formam um anel pélvico chamado anatomicamente de cíngulo do membro inferior, desempenham papel importante na transmissão de forças entre a parte superior e inferior do nosso corpo.
Essa articulação devido a sua anatomia é uma articulação especial a qual está sujeita a uma série de patologias causadas por desordens biomecânicas. A articulação sacro-ilíaca muitas vezes pode ser a principal fonte de dor ciática e lombar.
Algumas características da dor sacro-ilíaca
- Dor ao andar.
- Dor ao subir escadas.
- Dor unilateral.
- Dificuldade de se abaixar e colocar meia.
- Dificuldade de se levantar da cadeira.
- Dor na região glútea, virilha (nem sempre é indicativo de dor sacro-ilíaca), parte posterior da coxa/perna algumas vezes se estendendo até o calcanhar.
- Rigidez matinal que se alivia após um período.
- Aumento da dor com posturas prolongadas.
Músculo Piriforme, Psoas e Ísquios Tibiais
Toda a estática pélvica é regida por esses três grupos musculares, qualquer disfunção da articulação sacro-ilíaca provoca um espasmo reflexo desses músculos, quando não são eles os próprios responsáveis pelos problemas da região sacro-ilíaca.
O músculo piriforme está quase sempre relacionado às dores ciáticas, devido às ligações anatômicas que mantém com esse nervo, um espasmo do piriforme pode produzir uma neuropatia de compressão causando muita dor.
O Tratamento Osteopático da Articulação Sacro-Ilíaca
Do ponto de vista Osteopático é uma das regiões mais importantes a ser tratado. Muitas disfunções vertebrais têm como origem um desequilíbrio da pelve, alguns consideram que o centro do corpo está situado no nível do sacro.
A Osteopatia tem como objetivo restabelecer as condições fisiológicas que se encontram na base da saúde. Neste sentido tratamos as disfunções com o objetivo simplesmente de liberar os freios que impedem o corpo de exercitar a fisiologia, a homeostasia. É o organismo do paciente que faz o resto.