Uma criança saudável com a postura errada na sala de aula, frente ao computador ou em suas atividades diárias tem uma grande tendência a desenvolver retrações musculares e fixações articulares por causa do tempo em que permanecem exercendo apenas um tipo de postura. Mais tarde essa postura pode levar a problemas de coluna, tornam-se estudantes com escoliose idiopática.

O desvio da coluna para direita ou esquerda, formando um “S” ou “C”, pode não apresentar sintomas, além de um desvio postural. É nesse momento que o papel dos pais é importante, tentar perceber se tem algo diferente na postura do filho (a). Esse diagnóstico é essencial para evitar que a criança ou adolescente venha ao consultório com a escoliose em nível de cirurgia, as observações mais comuns são a diferença na altura dos ombros e do quadril e a presença de gibosidades, formando um aspecto “corcunda”.
Alterações posturais são ocorrências significativamente presentes nas pessoas, daí a necessidade de avaliações periódicas desde cedo, para que comportamentos que possam causar ou agravar essas alterações sejam corrigidos preventivamente, e para evitar a prescrição de exercícios e esportes que possam vir a acentuar esses problemas.A partir da avaliação de um profissional especializado, a família poderá ser melhor orientada quanto às práticas preventivas e corretivas das quais poderá se beneficiar.
Atenção ao desenvolvimento da criança e do adolescente nesse período de crescimento e escolar se torna essencial. “É muito difícil prevenir a escoliose”. O ideal é fazermos um diagnóstico precoce, evitando futuras deformidades graves, que são de complicado tratamento. O olhar de professores, da família e das pessoas próximas ao paciente nunca será demais para evitar esse problema tão comum e tão grave.

O que é a escoliose idiopática?

A escoliose idiopática é a manifestação de uma doença que pode acometer jovens em idade escolar, dividindo-se em infantil (zero a quatro anos), juvenil (cinco a nove anos) e em adolescentes (10 a 16 anos). A causa da deformidade é desconhecida, embora 30% dos pacientes tenham histórico de algum caso na família, segundo a Sociedade de Pesquisa em Escoliose. Meninas costumam apresentar pelo menos o dobro de diagnósticos a mais do que o público masculino. No entanto, o índice é alarmante para ambos os gêneros. “A progressão da escoliose pode ocasionar problemas de insuficiência respiratória e cardíaca, pois o pulmão e o coração são comprimidos pela diminuição do tórax, outros problemas de coluna como desgaste precoce dos discos inter vertebrais, causando hérnias e outras complicações no futuro, além dos problemas estéticos.

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