Tendo a forma parecida com um feijão, os rins medem em média 12 cm de comprimento e 7 cm de largura, são órgãos dinâmicos que filtram o sangue 24 horas por dia, se movimentam 20.000 vezes por uma distância de mais de 600 metros ao longo do dia.

Os rins têm grande mobilidade e podem sofrer de diversas patologias afetando órgãos distantes como bexiga, ureteres, estômago, intestino ou ainda causar hipertensão. Inversamente também é possível.

As restrições renais causam muitos problemas, pode ter sua causa no próprio rim, uma patologia congênita ou adquirida, como por exemplo, a ptose renal pós-parto que após o nascimento do bebê os tecidos estão distendidos, ocorre perda de peso e hipotonia criando todas as condições para uma ptose renal, sendo muito importante avaliar a mãe de 4 a 6 meses após o parto.

Outro exemplo é que devido a suas relações anatômicas a porção posterior do rim repousa sobre tecidos moles entre a décima segunda costela e a crista ilíaca, tem contato lateralmente com o músculo psoas e sua fáscia ilíaca, e o músculo quadrado lombar que é atravessado pelo décimo segundo nervo intercostal, nervo ílio-hipogastrico e nervo ilioinguinal, motivo pelo qual freqüentemente problemas renais causam dor na virilha, quadril, região medial da coxa. Dores na região lombar, ciatalgia e outros problemas musculoesqueléticos de membros inferiores podem também estar relacionados a problemas renais.

Os rins estão envolvidos em uma grande variedade de problemas, seu tratamento quando se faz necessário será útil para melhorar o funcionamento do próprio rim, síndromes à distância causadas por uma ptose ou seqüela de patologias renais, bem como em doenças periféricas, as quais, por meio de conexões mecânicas, neurológicas ou vasculares repercutem sobre os rins.

Com o tratamento osteopático temos o objetivo de descobrir as restrições, removê-las para promover o equilíbrio entre os órgãos levando a uma melhor saúde.

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